O Amor e a Moda

Tudo bem que você é super descolada e costuma ser “fora da casinha” no quesito moda. E também tudo bem que a gente se veste para outras mulheres ou apenas para nos sentirmos confortáveis. Os homens vem depois, porque no decorrer da convivência homem/mulher, pouco importa a opinião de um homem sobre o estilo da mulher. Ela até pergunta que cor ele prefere mas no final a escolha é dela mesma.

Mas há um momento na vida da mulher chamado "farsa de estilo". É aquela do primeiro encontro. 

A primeira vez que uma mulher vai se vestir para um homem é quando está apaixonada, e nesse momento tudo o que importa é o que ele pensa a seu respeito.

É óbvio que você vai fazer de tudo para ganhar o olhar dele, exaltando o que você tem de mais bonito, seu charme, e não sua criatividade no primeiro instante. Até você explicar pra ele que ama as roupas da sua avó ou que suas ideias sobre roupas são bem diferentes do que se costuma encontrar, o melhor é apelar para o sensual e romantismo, faz se necessário. Porque o que está em jogo é a conquista.

Com que roupa eu vou para um happy hour no qual fui convidada por ele? Não precisa nem dizer que a sua preocupação na composição do look agora é outra. E as pessoas começam observar e comentar sobre fatores da sua mudança além do comportamento. É sempre algo como, você está mais bonita ou onde você vai assim, e etc...

Os vestidinhos saem do armário, o pretinho básico principalmente para não errar no primeiro encontro. São vários encontros da mesma forma, batom rosa e não preto, sandália ou scarpin e não tênis. E ainda sobra pra amiga a seguinte pergunta: “será que ele vai gostar”?

O amor transforma uma realidade, mesmo que por pouco tempo. 

Vocês vão se conhecendo e ele te convence que vai te amar mesmo que você esteja toda deformada, ou velha, ou muito acima do seu peso atual e etc. 

Aos poucos você retoma seu verdadeiro estilo e descobre que ele te admira por você ser tão inteligente, única e linda.

Existe sim uma pequena mudança de comportamento por um certo período devido a uma fase nova na vida da mulher, em que a opinião do homem é a primeira que conta. E essa fase chama-se amor.

O amor e a moda caminham lado a lado. Se não se vestir para o amor, a mulher se veste para a moda, ou fora dela assumindo seu “eu”.

Traçar um paralelo entre o amor e a moda não é muito fácil porque tem mulheres que ainda se vestem conforme o parceiro traça seu perfil perante a sociedade.

Existem fases em que o amor está acima da auto-estima feminina e outras em que a mulher se permite viver em liberdade em qualquer circunstância.

Mas o primeiro encontro... é o que fica! E precisa ser caprichado.

Batom, Lápis e TPM.

Uma exposição com ênfase na moda e no padrão de beleza feminino que acontece na Estação Cultura em Campinas até o dia 24 de abril de 2016.

Até que ponto vale o sacrifício pela beleza? 

Como a mulher consegue lidar com os problemas rotineiros?

Com muito bom humor a exposição é repleta com artes de vários cartunistas abordando as várias fases da mulher.

Como eu já havia começado um vídeo sobre o assunto, não pretendo encher o blog de mimimi hoje.

Meu pensamento é que toda mulher sabe em seu íntimo a necessidade de fazer algo para se sentir bem e bonita. Mas vale também pensar na própria aceitação, gostar de ser quem você é, te liberta. 

É essencial analisar se o problema com sua auto-estima é interno e não externo. Se não está feliz por alguma razão, nenhuma plástica ou botox será o suficiente.

Look do Dia!

Eu pensei em algo que lembrasse o período medieval com a junção de duas peças que estão na moda.
Colete tipo espartilho com ilhoses e laços para amarração frontal, em tecido suede azul marinho e blusa branca manga longa com detalhes em renda.
Jeans e sapatilha somente para realçar o azul.
Este look favorece o clima já representando a estação, outono, com ventinho frio pela manhã e a chuvinha de março ao entardecer.
E pra não esquecer, conforto acima de tudo. 

  

O Chique é o Básico!

Venho de uma família humilde sem muitos recursos. Quando criança eu não entendia por que minha mãe separava as roupas que eram pra sair e as roupas que eram pra ficar em casa ou usar no dia a dia. Eu queria usar todas as minhas roupas nem que fosse pra ir até a esquina, quando ela ia conversar com alguma vizinha.

Enfim, eu tinha uma blusa vermelha que gostava muito, era da Hering e também tinha uma sandália branca de lacinho que ficavam guardadas esperando o momento especial pra usar. O momento especial era ir à casa de algum parente, ou uma festa. Coisa rara. A gente ficava mais em casa mesmo, e eu ia pra escola de uniforme, camiseta branca, shortinho azul marinho com elástico na perna e tênis conga, aquele sapato também azul marinho.

Por vezes me lembrava daquela roupa que achava muito bonita e não podia usar mas pedia pra minha mãe tirar da gaveta apenas pra ver e sentir.

Já as roupas do dia a dia, ainda na infância eu tinha uma preferência por uma peça em especial, e isso não mudou até hoje. É aquela peça gostosa de usar que você lava e já usa novamente. E usa a todo momento porque é mais confortável, e bonita.

Me lembro da minha mãe bem chateada passando uma saia ainda molhada porque eu não queria usar outra e essa ainda não estava totalmente seca, e eu fazendo birra dizendo que ia ficar pelada.

O que mudou hoje é que já não faço separações de roupas pra sair e roupas para dia a dia, não como antigamente. Tirando os vestidos de festa, eu gosto de fazer muitas combinações, misturar aquela roupa muito lavada com uma nunca. Porque eu prefiro pensar que todo momento é especial e que eu não preciso me vestir para os outros e sim pra me sentir bem.

Nesse look que escolhi pra mostrar hoje, eu tenho essa camiseta de algodão que amo, se eu falar pra vocês que uso pra tudo vocês acreditam? Pois é, eu comprei numa loja de roupa barata e ela não tinha esse caimento no ombro, a máquina de lavar a deixou assim. 
Escolhi essa camiseta porque eu tinha muita roupa justa no corpo e sentia falta de uma mais folgada.

Essa camiseta eu uso para sair, pra dormir também ela é maravilhosa, com um blazer por cima fica chiquérrimo, pra ficar em casa à toa é tudo de bom. Ela ainda não furou viu gente! E o que me chamou atenção nela foi a estampa em tons de cinza, a imagem da mulher e as variações de preto e branco.

É isso, está aí um look com a camiseta muito, muito gostosa de usar porque ela é velhinha e muito lavada. E uma saia que se fosse época de mamãe ficaria no guarda roupa pra "sair" num domingo.

Look do Dia!

Sol, calor, lembra clube, piscina. E é pra lá que eu fui hoje, para o clube Andorinhas em Campinas.
Usei blusa com bolinha, adoooro! shortinho de poliéster da Farm e rasteirinha Aladim verde.
Óculos e chapéu para proteger a pele.

Look chegada

Roupas para o Outono

Estação boa é Outono, nem quente nem frio!

O verão está terminando, entre aspas, porque o calorão ainda continua né gente, e o tempo está bem abafado. De vez em quando uma chuvinha refresca.

Eu preparei esse artigo com algumas dicas de roupas que a gente pode usar no Outono. Mas hoje é muito difícil a gente separar roupas por estação porque o clima sempre pega a gente de surpresa. Em 2015 tivemos alguns dias de frio, que dá pra contar nos dedos. Praticamente não tivemos inverno. Em meados de julho estávamos enfrentando uma temperatura de quase 40º.

Mas enfim, ainda tem dias que a gente acorda e sente aquele friozinho, depois esquenta e ele só volta no final da tarde.

Com isso a gente já percebe algumas mudanças no comércio como lojas já retirando os shorts e blusinhas coloridos para dar entrada às camisas e calças de tecido leve com cores mais sóbrias e frias.

No outono a gente costuma usar mais roupa. A mulher fica mais elegante a partir dessa época até o inverno porque os looks exigem mais, e as cores preto, marrom, azul marinho são sofisticadas para a época do ano.

É a oportunidade de usar aquela saia mais comprida, um casaco leve, uma camisa manga loga. Combinar vestido com cardigan dentre muitas outras possibilidades para atravessar a estação morna, aquela em que você vai driblar o guarda roupa para não passar frio e calor e se sentir confortável o dia todo.

Eu gosto muito do vestido com casaquinho preto. Amo preto, vocês vão me ver várias vezes com casaco preto porque ele combina com tudo. Prefiro carregar colorido mais nos sapatos, calças, acessórios e blusinhas. Tudo que é pra fugir do frio, escolho preto ou marrom. E essas peças que esquentam mais o corpo não faço questão de muitas variedades, gosto de uma mais marcante.

Esses são os looks que mais uso, esse vestido com casaquinho preto principalmente. Saia comprida uso bastante no outono.

Look do Dia!

Calça com estampa acho que xadrez ou listrada horizontal e vertical, com camiseta básica em algodão e detalhes "redinha" nas mangas.
Usei para trabalhar e depois para ir num cliente. Combinei branco com preto, cinza é neutro. O único destaque de cor viva é o desenho abstrato do colar (laranja).
Super confortável, adoro tecido em algodão e calça não tão justa no corpo.

Social e Casual

Misturar Sport fino ou social com casual está cada vez mais na moda. Com a diversidade, o individualismo, o revival de outras décadas, agora está cada um por si. Adeus tribos, adeus "maria vai com as outras". A tendência hoje é usar a imaginação. Quase tudo pode.
A ditadura fashion e cultural está menos opressora.
Há um tempo atrás não muito tempo, quem usava tatuagem não conseguia emprego. Ainda bem que isso não é mais visto com maus olhos, mas não vou generalizar. É só um exemplo de como as coisas evoluem.

Hoje é muito comum usar uma camisa de seda fina com uma calça velha jeans surrada, e pra desconcertar ainda mais combinar o velho e bom tênis.
Gosto muito dessa mistura, o que indica também a quebra de regras.
Nem sempre o tudo certinho cai bem, tem dias que a gente quer ousar um pouco mais. Misturar um pouco do novo e do velho, do caro e do barato, do bonito e do feio. E como no exemplo que citei acima (da tatuagem), se fosse em outros tempos você era tachada de ridícula, pegava mal e era ruim pra sua imagem. Hoje essa mistura no visu significa que você é mega criativa.

E essa ideia de ver por exemplo a parte de cima como se estivesse indo para um evento social e a parte de baixo sem o mínimo de formalidade é interessante, diferente e meio louco.

É claro que não em todos os lugares você poderá "quebrar regras". Cerimônias de casamento pede sempre um pretinho básico com scarpin. Executiva ou secretária pede um look social completo.

Mas vale brincar um pouco com as roupas para outras e diversas ocasiões.

Hoje é dia de garimpar o próprio guarda roupa e produzir um look "alternativo". 

Vejam o look que eu criei com esse colete social, super sério!

Por baixo do colete pode ser usado um top, eu não coloquei nada porque prendi ele com uma fivela, então não corre o risco de abrir.

A mini saia é de viscose com rendinha. Está mais para uma baladinha, um churrasquinho etc. Enquanto que o colete está mais para o trabalho.

É isso gente. Aproveitem as dicas para descombinar um pouco! Até a próxima!

Moda Afro-brasileira

Falando novamente sobre a moda afro-brasileira, uma das minhas favoritas!

O desfile foi na Estação Cultura em Campinas, no evento Mercado Mundo Mix em homenagem a semana da mulher.

Produzido pela estilista Ekedji Isabel Alves e proprietária da grife Criolê, o estilo envolve mistura de cores, desenhos, bordados e rendas. 
Como já havia falado em outro post, estamos falando de um conceito. A moda nasceu no Brasil, faz parte da nossa nação, é nossa raiz.

Ainda pouco encontrada, porque muita gente confunde a roupa afro-brasileira com fantasia, segundo a estilista, mas todas as peças foram criadas para serem usadas em várias ocasiões.

Dificilmente uma mulher branca ou até mesmo negra usa turbante que não seja na religião ou num desfile de moda. O turbante faz parte do look e não tem somente função religiosa como também social, cultural além de ser muito elegante. Não é pra esconder o cabelo, tanto que já foi usado por algumas famosas como Carmem Miranda e Greta Garbo mais ou menos na década de 30.

E o grafismo geométrico das roupas e cores vivas representam a mulher brasileira e sua origem.

 Um pouco de conhecimento sobre a moda.

 Fez um trabalho maravilhoso ampliando ainda mais nossa visão sobre o mundo da moda com arte.

Look do Dia!

Renda, Rosa e Couro.

Hoje a inspiração foi na calça rosa com cinto em couro velho. E pra combinar coloquei uma blusa cropped rendada com alça em couro e fivela.
Misturei acessórios marrom e prata para equilibrar o visual.
A boina francesa deu o toque final!

Curiosidades Fashion

Hoje no mercado mundo mix que acontece em Campinas na Estação Cultura, pudemos prestigiar o trabalho artístico de muitos empreendedores do universo da moda e da arte.

Dentre eles eu vou mostrar algumas das muitas coisas interessantes e curiosas que encontramos nesse espaço.

Esse é o cantinho da Rosely Haddad, ela expõe peças lindas importadas da Turquia. 

Tudo que motiva vale a pena.

Pudemos conferir além das exposições de moda, com direito a desfile, teatro de bonecos, música boa, comidinhas deliciosas e a percepção da criatividade observada de vários ângulos. E isso que é bacana porque a arte transforma pessoas, de tal forma que traz o bem comum envolvido em cultura e beleza.

E o que seria de nós se não fosse a arte em suas infinitas formas?

No Stand Design Natural da Carol Raspantini nós encontramos acessórios em algodão. São peças que acrescentam vida aos looks básicos. Sensacional.

Falar de moda não somente tem o propósito de exaltar a beleza feminina, mas também é uma forma de contribuir para um novo meio criativo de abordar o assunto reunindo duas coisas importantes: o conhecimento e o design. 

A moda que eu penso é aquela que traz um significado pessoal, no qual a gente se identifica logo de cara. Sabe aquela roupa, sapato ou acessório que você bate o olho e diz, esse foi feito pra mim? Mais ou menos assim que funciona.

E numa infinidade de misturas, cores, formas, todo esse mix possibilita no íntimo de cada um o reconhecimento de si mesmo, seu estilo e seus costumes.

Vicente Perrota e cia com a Desconstrução do Padrão. "Por que usar o que todos usam se pode ser criada uma forma diferente e exclusiva de se vestir e trabalhar a beleza?". Eles possuem um ateliê na Unicamp onde fazem à mão bordados, apliques e a costura mega descolada.

E foi conversando e trocando ideias com designers, estilistas, artesãos, observei que cada um busca apresentar algo que vai além, transmitindo um conceito, uma novidade, mas de uma forma que eles mesmos se identifiquem com seus trabalhos. Eles se entregam, e são capazes de trazer novidades que não só eles se envolvem mas acabam envolvendo pessoas no embalo da criação, do novo e do belo.

Cada empreendedor com seu trabalho tem uma história, um motivo especial. Teve stand que fiquei mais de meia hora fazendo perguntas, trocando informações. Eles são muito receptivos, alguns deles trabalham pela paixão no que fazem, alguns são estilistas pelo dom com formação pela vida. E há aqueles que deixaram a profissão para viver do trabalho artístico, embora seja menos rentável.

Essa troca é muito rica porque a gente aprende muito, são pessoas de diferentes lugares, culturas e estilos.

A homenagem à mulher e a valorização do trabalho artístico foram pontos fortes no evento. O desfile foi promovido pelo colégio Bento Quirino de Campinas e seus estudantes.

A religiosidade afro-brasileira esteve muito presente em vários aspectos, e teve seu lado bastante positivo e respeitado. A alta costura está muito presente nas roupas com motivo religioso.

Espaço reservado à roupas para figurino. Pelo Senac Campinas que promove cursos de produção de moda.

A Kebal, apresentada pela Keila traz roupas que remetem a uma época através de estampas e tecidos.

Esse foi o teatro de bonecos, Inventor de Sonhos, criançada amou e participou!

Esse é povo brasileiro, essa é nossa cultura.

 T-Shirt Truck